Nordeste
(Zeto e Bia)
Zeto foi cantor, compositor, poeta e cantador versátil, cujo estilo e talento transitava do clássico ao regional. Há quem diga que Zeto foi o Raul Seixas do Sertão. O poeta Zeto desencantou em 15 de outubro de 2002, mas nos deixou poesias como essa:
A foto feita por Paulo Carvalho
Fonte: Jornal da Besta Fubana
- Poeta E Cantador Paulo Matricó
Voz da Terra (Paulo Matricó e Dedé Monteiro) O Poeta e cantador Paulo Matricó traz no coração e na bagagem a história do Sertão. Nascido no Vale do Rio Pajeú, no município de Tabira, Pernambuco, bebeu na fonte da poesia sertaneja. Herdou do...
- O Faltar
O faltar - Bosco Maciel Digamos que o Criador após cumprir cada meta já vendo que em sete dias não teria a obra completa criasse tudo no mundo mas não criasse a poesia e nem criasse o poeta na terra só haveria tristeza e desolação sem matas sem...
- Sem Rima
Sem dúvida essa poesia deveria ser lida ao som de um violino. Ela já traz por si só um ritmo, uma sonoridade agradável que transcende o nosso versar! Sem Rima Tem rima errada na minha poesia Que me desafina não deixa eu cantar Que cala meu canto,...
- Um Cordel Desencantado
Vem à mente um cordel indignado Quando leio os folhetos de hoje em dia Um cordel que lembrasse a poesia Dum Leandro de Barros encantado Patativa a dizer muito obrigado E os dois lá no céu a gargalhar Mas o tema teimava em não chegar O poema ficou...
- Maciel Melo - Biografia
Maciel Melo nasceu na pequena Iguaraci, cidade do sertão pernambucano, a 363 km do Recife. O pai, tocador de sanfona, ensinou-lhe desde cedo que o autêntico forró pé-de-serra não se limita a sanfona, zabumba e triângulo. Vale utilizar também o...
Nordeste
Zeto, Bia e Maciel Melo
(Zeto e Bia)Andarilho
Vou cantar com total atrevimento
Imitar os ciganos andarilhos
Percorrer os caminhos dos trocadilhos
Vendo louro inventar um novo invento
Misturar poesia e andamento
Construir uma estradeira
Ter um sonho normal numa esteira
Numa noite no lindo Moxotó
Caminhar nas estrelas vendo o pó
Das passadas da glosa derradeira
Imitar o pavão com suas cores
Vou vestir colorido em minha vida
Tratarei como sábio esta ferida
P’ra lembrar a loucura dos amores
Pois os loucos os grandes sabedores
Dão ao lúcido a loucura do real
Pra mostrar que o bem intencional
Faz morada em lugar bem diferente
Qualquer cor, qualquer dor é sempre gente
Sugerindo a paixão o seu aval
A tarefa é não ter nenhum caminho
P’ra encontrar o caminho do não ter
Ser irmão do bonito amanhecer
Ser agulha seguindo o seu alinho
Encontrar multidões quando sozinho
Colocar tom menor no violão
Ser maior entoando uma canção
Perceber quanto tempo falta ainda
Colocar no cabelo a fita linda
Como fosse uma estrofe de canção
Vou cantar com total atrevimento
Imitar os ciganos andarilhos
Percorrer os caminhos dos trocadilhos
Vendo louro inventar um novo invento
Misturar poesia e andamento
Construir uma estradeira
Ter um sonho normal numa esteira
Numa noite no lindo Moxotó
Caminhar nas estrelas vendo o pó
Das passadas da glosa derradeira
Imitar o pavão com suas cores
Vou vestir colorido em minha vida
Tratarei como sábio esta ferida
P’ra lembrar a loucura dos amores
Pois os loucos os grandes sabedores
Dão ao lúcido a loucura do real
Pra mostrar que o bem intencional
Faz morada em lugar bem diferente
Qualquer cor, qualquer dor é sempre gente
Sugerindo a paixão o seu aval
A tarefa é não ter nenhum caminho
P’ra encontrar o caminho do não ter
Ser irmão do bonito amanhecer
Ser agulha seguindo o seu alinho
Encontrar multidões quando sozinho
Colocar tom menor no violão
Ser maior entoando uma canção
Perceber quanto tempo falta ainda
Colocar no cabelo a fita linda
Como fosse uma estrofe de canção
(Que Nem Vem Vem - Maciel Melo)
(Maciel Melo no violão, Zeto e Bia)
A foto feita por Paulo Carvalho
Fonte: Jornal da Besta Fubana
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- Poeta E Cantador Paulo Matricó
Voz da Terra (Paulo Matricó e Dedé Monteiro) O Poeta e cantador Paulo Matricó traz no coração e na bagagem a história do Sertão. Nascido no Vale do Rio Pajeú, no município de Tabira, Pernambuco, bebeu na fonte da poesia sertaneja. Herdou do...
- O Faltar
O faltar - Bosco Maciel Digamos que o Criador após cumprir cada meta já vendo que em sete dias não teria a obra completa criasse tudo no mundo mas não criasse a poesia e nem criasse o poeta na terra só haveria tristeza e desolação sem matas sem...
- Sem Rima
Sem dúvida essa poesia deveria ser lida ao som de um violino. Ela já traz por si só um ritmo, uma sonoridade agradável que transcende o nosso versar! Sem Rima Tem rima errada na minha poesia Que me desafina não deixa eu cantar Que cala meu canto,...
- Um Cordel Desencantado
Vem à mente um cordel indignado Quando leio os folhetos de hoje em dia Um cordel que lembrasse a poesia Dum Leandro de Barros encantado Patativa a dizer muito obrigado E os dois lá no céu a gargalhar Mas o tema teimava em não chegar O poema ficou...
- Maciel Melo - Biografia
Maciel Melo nasceu na pequena Iguaraci, cidade do sertão pernambucano, a 363 km do Recife. O pai, tocador de sanfona, ensinou-lhe desde cedo que o autêntico forró pé-de-serra não se limita a sanfona, zabumba e triângulo. Vale utilizar também o...